De análise em análise, a Samsung tem-se estabelecido como a marca
dominante no segmento dos dispositivos móveis. Entre julho de 2012 e
junho de 2013, graças ao volume de vendas de smartphones e ao sucesso comercial de alguns modelos, a tecnológica sul-coreana tornou-se a marca responsável pelo maior consumo de Internet em telemóveis.
No final de junho deste ano 25,47% do consumo de Internet realizado em
telemóveis provinha de equipamentos Samsung. Na segunda posição aparece
a Apple com uns não muito distantes 25,09%.
A Nokia, noutros tempos líder destacada neste segmento de
análise, ocupa atualmente o terceiro lugar e perdeu a liderança para a
Apple no início de 2013. A marca da maçã teve vários meses uma
liderança confortável, mas tal como mostra o seguinte gráfico, foi
perdendo expressão para a rival Samsung que no último mês da análise já
tinha atingido a primeira posição:
Estes dados representam a taxa de utilização global, mas
existem mercados onde a luta não é tão acérrima. Nos EUA por exemplo, a
Apple lidera com 38 pontos percentuais de vantagem sobre a Samsung. Do
quadro vale a pena destacar ainda que quase 10% do consumo de Internet
que se faz a partir de telemóveis tem origem em fabricantes que são
consideradas como desconhecidas para a StatCounter.
No mesmo relatório, denominado de StatCounter Internet Wars Report - Winners and Losers, a empresa de análise tirou algumas conclusões do último ano de utilização de Internet relativamente a outros sectores.
Na área dos browsers o destaque vai para a diferença cada vez
maior que existe entre a taxa de utilização do Chrome para o Internet
Explorer, com o navegador da Google a registar um crescimento constante
e o da Microsoft a conhecer uma perda acentuada no segundo trimestre de
2013.
O Google continua a ser de longe, muito longe, o motor de
busca mais popular em todo o mundo ao concentrar 90,9% das
preferências, ainda que relativamente a julho de 2012, haja uma queda
superior a um ponto percentual.
Há ainda um olhar sobre as redes sociais, concluindo o Statcounter que os relatos de que o Facebook está a passar de moda
são falsos, pelo menos a nível global. A plataforma criada por Mark
Zuckerberg é responsável por 71,03% do tráfego gerado neste tipo de
páginas
.
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